Daqui algumas horas
um novo tempo chegará.
Estou absolutamente certa
De que mil muralhas surgiram
E vou ter que descobrir
Uma maneira de ultrapassá-las.
Mas dessa vez serei sensato,
Pois esses anos me ensinaram.
Tomei a decisão mais imparcial
E sagaz da minha vida.
Rasguei todas as listas de hábito
E me desfiz dos meus planejamentos.
Me desapeguei da ideia de fazer
E joguei ao vento
Todo martírio por não ter concluído
Certos desejos e sonhos.
Estou adepta á liberdade de transformar
E de criar novos horizontes.
Pois o novo,hoje me atrai muito mais.
E toda a possibilidade
De poder trilhar e mudar de rumo
Me introduz um prazer insano
De brincar com o destino.
Eu não sei se sou. Talvez eu seja,talvez nem tanto. Sou um pouco do que consegue ver e muito mais do que não pode. (B. Abreu)
sexta-feira, 31 de dezembro de 2010
quarta-feira, 8 de dezembro de 2010
Leão voraz
Não tenha medo
Do rugido das feras sombrias
Se o leão mais voraz
Encontra-se dentro de você.
Não tenha medo
Se as ruínas do fracasso
Estiverem ecoando o seu nome,
Sempre haverá uma luz divina
E um reflexo de paz
Para fazer calar o terror.
Não tenha medo
De debilidades e de confrontos.
Ter uma mente íntegra afasta
Todos os fantasmas do mundo.
Não tenha medo
De mostrar-se distinto
E não se envergonhe
De não ter voz para gritar.
As palavras nascem do observar
e vivem no limite do saber.
Do rugido das feras sombrias
Se o leão mais voraz
Encontra-se dentro de você.
Não tenha medo
Se as ruínas do fracasso
Estiverem ecoando o seu nome,
Sempre haverá uma luz divina
E um reflexo de paz
Para fazer calar o terror.
Não tenha medo
De debilidades e de confrontos.
Ter uma mente íntegra afasta
Todos os fantasmas do mundo.
Não tenha medo
De mostrar-se distinto
E não se envergonhe
De não ter voz para gritar.
As palavras nascem do observar
e vivem no limite do saber.
terça-feira, 7 de dezembro de 2010
Escolhas
As pessoas constroem muralhas
E as sustentam em suas almas.
De um lado,pode-se reinar,
Do outro,é o afeto que reina.
Cabe a cada um de nós
Escolher qual a melhor moradia.
As pessoas impõem leis
E as respeitam devido seu interesse.
De um lado,vivem as aparências,
Do outro,vivem todos os seus valores.
Cabe a cada um de nós
Saber com qual lado nossa consciência
Se relaciona melhor.
E as sustentam em suas almas.
De um lado,pode-se reinar,
Do outro,é o afeto que reina.
Cabe a cada um de nós
Escolher qual a melhor moradia.
As pessoas impõem leis
E as respeitam devido seu interesse.
De um lado,vivem as aparências,
Do outro,vivem todos os seus valores.
Cabe a cada um de nós
Saber com qual lado nossa consciência
Se relaciona melhor.
Distante
Te quero distante,
Pois a distância
Tem o poder de amenizar
O descaso e o desafeto.
Te quero distante,
Pois percebi que tua presença
Enfatiza seu disfarse leviano.
Te quero distante,
Pois seus relâmpagos não me apavoram
Nem sua tempestade me amedronta mais.
Te quero distante,
Pois quero admirar o brilhar das estrelas
Que minhas lágrimas não me deixavam ver
E que minha dor insistia em apagá-las vez ou outra.
Te quero distante,
Pois hoje sinto-te insuficiente para mim.
Seu sorriso não me encanta,
Suas palavras não me fazem mais adoecer.
Te quero distante,
Pois dispenso a ironia dos teus olhos,
Que não sabem contemplar a imensidade do céu
E que te impedem de enxergar a vida como eu.
Pois a distância
Tem o poder de amenizar
O descaso e o desafeto.
Te quero distante,
Pois percebi que tua presença
Enfatiza seu disfarse leviano.
Te quero distante,
Pois seus relâmpagos não me apavoram
Nem sua tempestade me amedronta mais.
Te quero distante,
Pois quero admirar o brilhar das estrelas
Que minhas lágrimas não me deixavam ver
E que minha dor insistia em apagá-las vez ou outra.
Te quero distante,
Pois hoje sinto-te insuficiente para mim.
Seu sorriso não me encanta,
Suas palavras não me fazem mais adoecer.
Te quero distante,
Pois dispenso a ironia dos teus olhos,
Que não sabem contemplar a imensidade do céu
E que te impedem de enxergar a vida como eu.
segunda-feira, 29 de novembro de 2010
Ama-me
Satisfaça-me
Com a coragem de olhar-me
Com verdade.
Agrade-me
Com a audácia de ser
Quem tú és.
Introduza-se
Lentamente em meus pensamentos.
Inspire-me.
Para que eu possa alimentar-me
De poesia.
Ama-me
Para que essas sejam oferecidas á você.
Com a coragem de olhar-me
Com verdade.
Agrade-me
Com a audácia de ser
Quem tú és.
Introduza-se
Lentamente em meus pensamentos.
Inspire-me.
Para que eu possa alimentar-me
De poesia.
Ama-me
Para que essas sejam oferecidas á você.
sexta-feira, 26 de novembro de 2010
A vida
A vida nos permite
Vivenciar certos privilégios
Que nossos olhos carnais
O nomeiam insignificantes.
A vida nos permite
Alguns exageros,
Algumas intolerâncias.
Mas nós não a agradecemos,
Pois somos prepotentes.
A vida nos permite,
Ter o céu e flores na primavera,
Mas nós não a notamos,
Pois estamos ocupados
Em sermos egoístas.
A vida só nos permite,
Pois reconhece dentro de Deus
A nossa imaturidade
E a nossa necessidade
De levá-la à tiracolo.
Vivenciar certos privilégios
Que nossos olhos carnais
O nomeiam insignificantes.
A vida nos permite
Alguns exageros,
Algumas intolerâncias.
Mas nós não a agradecemos,
Pois somos prepotentes.
A vida nos permite,
Ter o céu e flores na primavera,
Mas nós não a notamos,
Pois estamos ocupados
Em sermos egoístas.
A vida só nos permite,
Pois reconhece dentro de Deus
A nossa imaturidade
E a nossa necessidade
De levá-la à tiracolo.
quinta-feira, 25 de novembro de 2010
Sozinha
As vezes sou sozinha,
Lúcida e só.
Me desfaço de máscaras,
Me desmonto por completo.
As vezes sou sozinha,
Sem mesclar com solidão.
Dou espaço a mim mesma,
Deixo falar meu coração.
As vezes sou sozinha,
E não tenho medo de mim.
Abro a gaiola,libero meu ser
E deixo que voe em meu jardim.
As vezes sou sozinha,
E não há impedimentos nem privações.
Me divido,me multiplico,
Viajo em ocultas dimensões.
Lúcida e só.
Me desfaço de máscaras,
Me desmonto por completo.
As vezes sou sozinha,
Sem mesclar com solidão.
Dou espaço a mim mesma,
Deixo falar meu coração.
As vezes sou sozinha,
E não tenho medo de mim.
Abro a gaiola,libero meu ser
E deixo que voe em meu jardim.
As vezes sou sozinha,
E não há impedimentos nem privações.
Me divido,me multiplico,
Viajo em ocultas dimensões.
Outra face
E agora,outra face,
Se fez sob meu ser.
Uma face tênue e vibrante,
Detalhadamente jovial;
Uma face que esbanja mocidade.
Árdua mocidade.
Vulnerável e sagaz.
E agora,uma metamorfose,
Se fez diante dos meus olhos.
Que se mantiveram vendados,
Por muito tempo
Ou por todo tempo do mundo.
E agora,outra face,
Se fez sob meu coração.
Uma face acolhedora,
Que divide-se entre amados
Tudo o que eu pude lhes oferecer.
Se fez sob meu ser.
Uma face tênue e vibrante,
Detalhadamente jovial;
Uma face que esbanja mocidade.
Árdua mocidade.
Vulnerável e sagaz.
E agora,uma metamorfose,
Se fez diante dos meus olhos.
Que se mantiveram vendados,
Por muito tempo
Ou por todo tempo do mundo.
E agora,outra face,
Se fez sob meu coração.
Uma face acolhedora,
Que divide-se entre amados
Tudo o que eu pude lhes oferecer.
Sonhos de Porcelana
Avistei uma porcelana branca.
Magnífica em seus detalhes,
E isso me fez recordar,
Alguns sonhos impetuosos.
Há sonhos inabaláveis,
Que afincam-se a nós
E se tornam parte da nossa alma.
Sonhos são necessários,
São intocáveis,irreversíveis.
Sonhos são como porcelana,
Que nos deslumbra com sua pefeição
E com sua fragilidade.
Mas não o sinta fraco.
Pois se assim o sentir,
Assim sua alma estará.
Magnífica em seus detalhes,
E isso me fez recordar,
Alguns sonhos impetuosos.
Há sonhos inabaláveis,
Que afincam-se a nós
E se tornam parte da nossa alma.
Sonhos são necessários,
São intocáveis,irreversíveis.
Sonhos são como porcelana,
Que nos deslumbra com sua pefeição
E com sua fragilidade.
Mas não o sinta fraco.
Pois se assim o sentir,
Assim sua alma estará.
Ele
Ele não se importa comigo,
Nem com as minhas poesias.
Ele sabe ser escasso,
E ainda assim me instiga
Á má intenção de conseguí-lo.
Ele não se prende aos meus detalhes,
Nem se impressiona com meu diálogo.
Ele está distante da imparcialidade
E de tudo o que possa me agradar.
Ele sabe como nenhum outro ser,
Prender-me aos seus defeitos.
E infeitiçar-me de modo preciso.
Ele insiste em não aproveitar-me.
E talvez esse seja o motivo
De querê-lo tanto.
Nem com as minhas poesias.
Ele sabe ser escasso,
E ainda assim me instiga
Á má intenção de conseguí-lo.
Ele não se prende aos meus detalhes,
Nem se impressiona com meu diálogo.
Ele está distante da imparcialidade
E de tudo o que possa me agradar.
Ele sabe como nenhum outro ser,
Prender-me aos seus defeitos.
E infeitiçar-me de modo preciso.
Ele insiste em não aproveitar-me.
E talvez esse seja o motivo
De querê-lo tanto.
sexta-feira, 19 de novembro de 2010
Temperamentais
Pessoas temperamentais
Me dispertam gradativamente.
Adoro metamorfoses,
Mas insisto em manter o meu eu.
Não sou infuenciável.
Descobri que isso é altamente incómodo.
Respeito a opinião de todos,
Mesmo que não respeitem a minha.
Aprendi que ficar calada,
Pode ser um mantra
E impedir vários conflitos.
Aprendi que os opostos se atraem,
Mas não permanecem juntos por muito tempo.
Aprendi que excesso de coisas em comum,
também pode separar duas pessoas.
Descobri que o que vai,volta.
E que o que for seu,é seu.
Aprendi a ser eu mesma,
Sem me importar com comentários alheios.
Eles nunca saberão nada da minha vida.
Só o que os convêm e o que fantasiarem dela.
Aprendi a distinguir com facilidade
verdades de grandes mentiras.
Descobri que as vezes é preciso desabar,
Para aprender a levantar-se e seguir novamente.
Aprendi que talvez ele não seja tudo o que pensa,
Talvez ele seja muito mais ou bem menos.
Aprendi que aprender é muito prazeroso
E que todos tem dificuldades e defeitos.
Aprendi que todos tem o direito de ser feliz
Como quiser,com quem quiser,da forma que quiser.
Aprendi que cada um tem sua maneira de ser completo.
Descobri que talvez,eu seja mais uma temperamental.
Me dispertam gradativamente.
Adoro metamorfoses,
Mas insisto em manter o meu eu.
Não sou infuenciável.
Descobri que isso é altamente incómodo.
Respeito a opinião de todos,
Mesmo que não respeitem a minha.
Aprendi que ficar calada,
Pode ser um mantra
E impedir vários conflitos.
Aprendi que os opostos se atraem,
Mas não permanecem juntos por muito tempo.
Aprendi que excesso de coisas em comum,
também pode separar duas pessoas.
Descobri que o que vai,volta.
E que o que for seu,é seu.
Aprendi a ser eu mesma,
Sem me importar com comentários alheios.
Eles nunca saberão nada da minha vida.
Só o que os convêm e o que fantasiarem dela.
Aprendi a distinguir com facilidade
verdades de grandes mentiras.
Descobri que as vezes é preciso desabar,
Para aprender a levantar-se e seguir novamente.
Aprendi que talvez ele não seja tudo o que pensa,
Talvez ele seja muito mais ou bem menos.
Aprendi que aprender é muito prazeroso
E que todos tem dificuldades e defeitos.
Aprendi que todos tem o direito de ser feliz
Como quiser,com quem quiser,da forma que quiser.
Aprendi que cada um tem sua maneira de ser completo.
Descobri que talvez,eu seja mais uma temperamental.
Dádiva
Dádiva da minha vida,
Onde estás?
Aonde me encontrará?
Te sinto tanto.
Quero-te como inspiração,
Como tumulto,como distração.
Quero-te no momento certo,
E agora e para sempre.
Quero-te da minha maneira.
Quero-te para a vida inteira.
Quero-te flutuando nos meus sonhos,
E sobrevivendo em minhas inconstâncias.
Quero-te como o mar,
Que inunda e encanta.
Que mesmo leve ou forte,
Sempre me quebrantará
Com suas suaves ondas e seus doces beijos.
Onde estás?
Aonde me encontrará?
Te sinto tanto.
Quero-te como inspiração,
Como tumulto,como distração.
Quero-te no momento certo,
E agora e para sempre.
Quero-te da minha maneira.
Quero-te para a vida inteira.
Quero-te flutuando nos meus sonhos,
E sobrevivendo em minhas inconstâncias.
Quero-te como o mar,
Que inunda e encanta.
Que mesmo leve ou forte,
Sempre me quebrantará
Com suas suaves ondas e seus doces beijos.
Perdoa-me
Perdoa-me,
Por ser incansável,
Indecifrável,indiferente.
Perdoa-me,
Por ter sido arrebatada
Com tal intensidade.
Não sou tão volúvel,
Mas por ti e em ti
me superei e me perdi.
Perdoa-me,
Por não saber me entregar
Por inteiro.
Só pela metade.
Perdoa-me,
Por ser tão receosa.
Mas perdi meus medos
Ao te encontrar.
Perdoa-me,
Não quero entender,
Nem sei como explicar.
Eu,que com as palavras brinco,
As perdi no seu olhar.
Estou atordoada,inconsolável.
Sua ausência me tira o sossego,
Já não sei me controlar.
Perdoa-me,
Se não sei admitir.
Só sei que por ti e em ti,
Me superei e me perdi.
Por ser incansável,
Indecifrável,indiferente.
Perdoa-me,
Por ter sido arrebatada
Com tal intensidade.
Não sou tão volúvel,
Mas por ti e em ti
me superei e me perdi.
Perdoa-me,
Por não saber me entregar
Por inteiro.
Só pela metade.
Perdoa-me,
Por ser tão receosa.
Mas perdi meus medos
Ao te encontrar.
Perdoa-me,
Não quero entender,
Nem sei como explicar.
Eu,que com as palavras brinco,
As perdi no seu olhar.
Estou atordoada,inconsolável.
Sua ausência me tira o sossego,
Já não sei me controlar.
Perdoa-me,
Se não sei admitir.
Só sei que por ti e em ti,
Me superei e me perdi.
sábado, 13 de novembro de 2010
Da onde vim?
Se me perguntares
Da onde vem meu dom,
Aprosento-te a imagem
De uma bela mulher.
Flexível,protetora.
Fonte de fé
E de sonhos incessantes.
Dona do meu caráter
E da minha admiração.
Se me perguntares
Da onde vem minha inspiração,
Apresento-te a imagem
De um grandioso homem.
Forte,expansivo,adorável.
Fonte de garra
E determinação.
Dono da minha integridade
E do meu respeito.
Corpos que se fundiram
E deram origem ao meu ser.
Minhas palavras fogem
E são insuficientes
Para descrever minha gratidão.
Só sei que os amo
Com toda minha vida.
E na intensidade
Do meu orgulho,vivem.
E jamais morrerão.
Da onde vem meu dom,
Aprosento-te a imagem
De uma bela mulher.
Flexível,protetora.
Fonte de fé
E de sonhos incessantes.
Dona do meu caráter
E da minha admiração.
Se me perguntares
Da onde vem minha inspiração,
Apresento-te a imagem
De um grandioso homem.
Forte,expansivo,adorável.
Fonte de garra
E determinação.
Dono da minha integridade
E do meu respeito.
Corpos que se fundiram
E deram origem ao meu ser.
Minhas palavras fogem
E são insuficientes
Para descrever minha gratidão.
Só sei que os amo
Com toda minha vida.
E na intensidade
Do meu orgulho,vivem.
E jamais morrerão.
quarta-feira, 10 de novembro de 2010
Oportunidades
Eu tive a oportunidade
De conhecer pessoas.
Umas se foram a tempos.
Outras ficarão pra sempre.
Eu tive a oportunidade
De experimentar essências.
Umas mais fortes,
Outras mais leves.
Mas deixaram sua leveza
E levaram minha inconstância.
Eu tive a oportunidade
De ter amigos.
E conhecer passantes.
E viver decepções.
E saber o que é efêmero.
Eu tive a oportunidade
De ver você passar,
E ver você ficar
E ver você partir.
Eu tenho a oportunidade
de fazê-lo eterno.
Eu tenho a capacidade
De guardá-los para sempre.
De conhecer pessoas.
Umas se foram a tempos.
Outras ficarão pra sempre.
Eu tive a oportunidade
De experimentar essências.
Umas mais fortes,
Outras mais leves.
Mas deixaram sua leveza
E levaram minha inconstância.
Eu tive a oportunidade
De ter amigos.
E conhecer passantes.
E viver decepções.
E saber o que é efêmero.
Eu tive a oportunidade
De ver você passar,
E ver você ficar
E ver você partir.
Eu tenho a oportunidade
de fazê-lo eterno.
Eu tenho a capacidade
De guardá-los para sempre.
terça-feira, 9 de novembro de 2010
Minha insanidade
A minha insanidade
Me toma o senso comum.
Minhas manias,
São relativamente oriundas.
Ostento minhas ideias,
Mas poucos a compreendem.
E não os questiono.
Estão todos limitados,
À importâncias concretas.
Mas tenho o prazer,
E o desprazer
De me questionar.
Estou me explorando.
Estou recriando
E projetando.
Gosto da possibilidade
De ser exótica.
De ser insana.
De libertar o meu ser.
Me toma o senso comum.
Minhas manias,
São relativamente oriundas.
Ostento minhas ideias,
Mas poucos a compreendem.
E não os questiono.
Estão todos limitados,
À importâncias concretas.
Mas tenho o prazer,
E o desprazer
De me questionar.
Estou me explorando.
Estou recriando
E projetando.
Gosto da possibilidade
De ser exótica.
De ser insana.
De libertar o meu ser.
Aceite-se
Saiba dar,doar-se.
Saiba criar,improvise.
Saiba confiar,acredite.
A vida sabe correr.
Esqueça pesadelos.
Esqueça rancores.
Esqueça privações.
Adquira o direito,
De abrir mão,de abandonar.
O amor não é tão pequeno,
Ele tem outras faces,
Outras fazes.
Aceite as pessoas.
Aceite-se.
Deixe fluir os dias.
Sinta-se mais.
E não se importe,
Nem se limite.
Não recue.
Não se precipite.
A vida se encarregará
De lhe mostrar
E lhe trazer o que é seu.
Saiba criar,improvise.
Saiba confiar,acredite.
A vida sabe correr.
Esqueça pesadelos.
Esqueça rancores.
Esqueça privações.
Adquira o direito,
De abrir mão,de abandonar.
O amor não é tão pequeno,
Ele tem outras faces,
Outras fazes.
Aceite as pessoas.
Aceite-se.
Deixe fluir os dias.
Sinta-se mais.
E não se importe,
Nem se limite.
Não recue.
Não se precipite.
A vida se encarregará
De lhe mostrar
E lhe trazer o que é seu.
terça-feira, 2 de novembro de 2010
O pássaro e a mulher
Uma vez eu fui um pássaro,
Sabiá,eu voei.
Por entre as árvores,
e conhecia nuvens.
Alimentava-me de céu,
Ouvia a voz divina.
E ela me guiava.
Uma vez eu fui mulher.
E por ele,me apaixonei.
Por entre as ruas,
caminhava,mas nada via.
E ainda assim,
Conhecia as nuvens.
Alimentava-me dos olhos seus.
Ouvia a voz divina.
E ela me guiava.
E ela me entendia.
Sabiá,eu voei.
Por entre as árvores,
e conhecia nuvens.
Alimentava-me de céu,
Ouvia a voz divina.
E ela me guiava.
Uma vez eu fui mulher.
E por ele,me apaixonei.
Por entre as ruas,
caminhava,mas nada via.
E ainda assim,
Conhecia as nuvens.
Alimentava-me dos olhos seus.
Ouvia a voz divina.
E ela me guiava.
E ela me entendia.
quarta-feira, 27 de outubro de 2010
Não fumo,não bebo
Dizem que sou ansiosa,
Estática,abatida,entusiasmada.
E sou.
Gosto dos absurdos.
Gosto do improvável.
Gosto de ter sonhos ...
E eles não mudam.
Só aumentam.
O problema é que influências
Não me regeneram.
Nem me poupam a teimosia.
Não fumo,não bebo.
Sou feita de verdades.
Pessoas incapazes não me abatem.
Só pessoas grandiosas sabem me afrontar.
Estática,abatida,entusiasmada.
E sou.
Gosto dos absurdos.
Gosto do improvável.
Gosto de ter sonhos ...
E eles não mudam.
Só aumentam.
O problema é que influências
Não me regeneram.
Nem me poupam a teimosia.
Não fumo,não bebo.
Sou feita de verdades.
Pessoas incapazes não me abatem.
Só pessoas grandiosas sabem me afrontar.
Palavras
Não prolifere palavras afetivas,
Senão amas a pessoa.
Palavras abrem campos.
Se encaixam e se manifestam,
De forma absurda.
É possível amar,só por palavras.
Amar somente as palavras.
Palavras penetram os sentidos,
Penetram os ouvidos,
Penetram o coração.
Palavras ficam para sempre,
O vento só as leva,
se estivermos totalmente fechados.
Senão amas a pessoa.
Palavras abrem campos.
Se encaixam e se manifestam,
De forma absurda.
É possível amar,só por palavras.
Amar somente as palavras.
Palavras penetram os sentidos,
Penetram os ouvidos,
Penetram o coração.
Palavras ficam para sempre,
O vento só as leva,
se estivermos totalmente fechados.
O sábio
Sábio é aquele que questiona,
não aos outros,mas a si mesmo.
Sábio é aquele que não diz,
mas emite somente o que é viável.
Sábio é aquele que não usa termos,
Mas sim a experiência.
Sábio é aquele que respeita a intuição,
Que instiga a realidade e os fatos.
Sábio é aquele que diz não saber de nada.
não aos outros,mas a si mesmo.
Sábio é aquele que não diz,
mas emite somente o que é viável.
Sábio é aquele que não usa termos,
Mas sim a experiência.
Sábio é aquele que respeita a intuição,
Que instiga a realidade e os fatos.
Sábio é aquele que diz não saber de nada.
Memória de proveta
Minha memória é tão fugaz,
Ela vive e volta.
Ela redopia,me devolve.
Me tira,me bate,me ama.
Tem pactos e impactos com você.
Me distrai transitóriamente,
me distingue das árvores e das fadas.
De tudo e de nada.
Ela não sabe te esquecer,
Ela só te tem de proveta.
Aos poucos,aos goles,
Mas não mata a sede.
Só me provoca.
Só memoriza.
Ela vive e volta.
Ela redopia,me devolve.
Me tira,me bate,me ama.
Tem pactos e impactos com você.
Me distrai transitóriamente,
me distingue das árvores e das fadas.
De tudo e de nada.
Ela não sabe te esquecer,
Ela só te tem de proveta.
Aos poucos,aos goles,
Mas não mata a sede.
Só me provoca.
Só memoriza.
sexta-feira, 22 de outubro de 2010
Ciúmes
O ciúmes é a incapacidade
De dizer e de aceitar,
Que alguém tem grande
Importância para si.
O ciúmes é o cúmulo,
O rascunho e o sinônimo do amor.
O ciúmes é querer,
é explodir,é não querer perder.
Sem dividí-lo nem multiplicá-lo
Mas adicioná-lo a mim
E ao meu coração.
Que teima em não saber
Dizer que eu só sei,
Querer você.
O ciúmes é o descontrole,
É o assustador símbolo
De nao saber lidar com isso.
De dizer e de aceitar,
Que alguém tem grande
Importância para si.
O ciúmes é o cúmulo,
O rascunho e o sinônimo do amor.
O ciúmes é querer,
é explodir,é não querer perder.
Sem dividí-lo nem multiplicá-lo
Mas adicioná-lo a mim
E ao meu coração.
Que teima em não saber
Dizer que eu só sei,
Querer você.
O ciúmes é o descontrole,
É o assustador símbolo
De nao saber lidar com isso.
terça-feira, 19 de outubro de 2010
Moldes da vida
As perspectivas
Do mundo me ignoram.
Me submetem ao
Seus desejos,
As suas vontades.
As mesmas não são as minhas.
O senso comum,
Me incomoda.
O desespero,
Me faz ser intolerante.
A expressão,
Agora é sinônimo de carência.
É desnecessário.
A imparcialidade é idiotice.
O meu grito,
Exala o que gostariam de dizer,
Mas os moldes que a vida impõem,
Infelizmente,não lhe permitem.
Sinceramente?
O mundo vive sobre farsas vazias.
Do mundo me ignoram.
Me submetem ao
Seus desejos,
As suas vontades.
As mesmas não são as minhas.
O senso comum,
Me incomoda.
O desespero,
Me faz ser intolerante.
A expressão,
Agora é sinônimo de carência.
É desnecessário.
A imparcialidade é idiotice.
O meu grito,
Exala o que gostariam de dizer,
Mas os moldes que a vida impõem,
Infelizmente,não lhe permitem.
Sinceramente?
O mundo vive sobre farsas vazias.
Estupidez
Se tu és limitado,
não aches que devo ser como tu és.
Pois não sou,
Nem nunca serei.
Não pertenço a maioria,
Não sei enxergar de modo breve,
Sem intensidade.
Não pertenço a esse mundo sedento
De paz,de amor,de palavras.
Não sei ser lúcida,
Só sei ser lunática;
Então,não passe por mim
Nem me transmita,só me respeite.
Não tenho culpa nem remorso,
De não ter aprendido a ser comum.
não aches que devo ser como tu és.
Pois não sou,
Nem nunca serei.
Não pertenço a maioria,
Não sei enxergar de modo breve,
Sem intensidade.
Não pertenço a esse mundo sedento
De paz,de amor,de palavras.
Não sei ser lúcida,
Só sei ser lunática;
Então,não passe por mim
Nem me transmita,só me respeite.
Não tenho culpa nem remorso,
De não ter aprendido a ser comum.
domingo, 17 de outubro de 2010
Não sou poeta
Não sou um poeta,
mas exprimo a verdade,
A farsa e a ilusão.
Não sei escrever.
Sou incoerente.
Mas transmito descontente,
aquilo que me dominou.
Nem sempre minhas ânsias,
Minhas náuseas,minha vida.
Mas talvez as suas ânsias,
as suas náuseas,a sua vida.
O grito que teu peito,
não sabe ecoar.
mas exprimo a verdade,
A farsa e a ilusão.
Não sei escrever.
Sou incoerente.
Mas transmito descontente,
aquilo que me dominou.
Nem sempre minhas ânsias,
Minhas náuseas,minha vida.
Mas talvez as suas ânsias,
as suas náuseas,a sua vida.
O grito que teu peito,
não sabe ecoar.
Moça bonita
Eu não sei mais oque sou.
Sei oque fui.
Mistérios me encantam,
Mas não me satisfazem.
Estou longe da maturidade
E da criança inocente.
A boneca permanente,
ainda permanece aqui.
Entre livros e rosas,
sonhos e fossas,
Beijos e risos,
irresponsáveis,juízo.
Mãe!tenho saudade...
Dos tempos que era verdade,
que o príncipe viria
e não romperia o meu coração.
Aquela moça bonita,
Que distante estaria
Daquilo que sou...
Hoje sou eu.
Sei oque fui.
Mistérios me encantam,
Mas não me satisfazem.
Estou longe da maturidade
E da criança inocente.
A boneca permanente,
ainda permanece aqui.
Entre livros e rosas,
sonhos e fossas,
Beijos e risos,
irresponsáveis,juízo.
Mãe!tenho saudade...
Dos tempos que era verdade,
que o príncipe viria
e não romperia o meu coração.
Aquela moça bonita,
Que distante estaria
Daquilo que sou...
Hoje sou eu.
Saudade
As vezes me doí o peito
Saber que tú estás tão longe,
No pranto,num canto,
Eu canto aqui,
uma eterna melodia;
Interminável,indecifrável;
Aquela que eu te dei
E não pedi de volta.
Aquela que joguei
E que tanto me revolta.
Aquela que a ti não mais cantarei,
Pois será cantada outro dia,
em constante alegria,
Por outro alguém que te ame mais.
Saber que tú estás tão longe,
No pranto,num canto,
Eu canto aqui,
uma eterna melodia;
Interminável,indecifrável;
Aquela que eu te dei
E não pedi de volta.
Aquela que joguei
E que tanto me revolta.
Aquela que a ti não mais cantarei,
Pois será cantada outro dia,
em constante alegria,
Por outro alguém que te ame mais.
O medíocre
covarde é aquele,
Que te evita olhar nos olhos.
Vive em devaneio,
Em descobrir todos os anseios
De uma vida peculiar.
De uma vida que não lhe pertence,
E aceita a mediocridade,
De um ser que pouco sabe
O tamanho da desumanidade
Que é invadir a privacidade
De qualquer ser humano comum.
Que te evita olhar nos olhos.
Vive em devaneio,
Em descobrir todos os anseios
De uma vida peculiar.
De uma vida que não lhe pertence,
E aceita a mediocridade,
De um ser que pouco sabe
O tamanho da desumanidade
Que é invadir a privacidade
De qualquer ser humano comum.
sábado, 16 de outubro de 2010
Incógnita
Te peço que não me sufoque,
nem me abandone.
Sou maçante,
Sou incógnita.
Sou a fé e o pessimismo.
Sou aquilo e não mais isso.
Sou leão,uma melodia.
Sou coruja,sou um livro.
nem me abandone.
Sou maçante,
Sou incógnita.
Sou a fé e o pessimismo.
Sou aquilo e não mais isso.
Sou leão,uma melodia.
Sou coruja,sou um livro.
O amor
O amor é um processo,
Um progresso irreversível,
inegável,obscuro,trágico;
Se não fosse um líbido inconstante,
sentimento irrelevante...
O cômico,o rídiculo,o incerto;
O mais certo de todos os poderes.
O poder mais hipócrita.
A hipocrisia tolerante.
Ah...senão fosse,
Eu seria destemida.
Um progresso irreversível,
inegável,obscuro,trágico;
Se não fosse um líbido inconstante,
sentimento irrelevante...
O cômico,o rídiculo,o incerto;
O mais certo de todos os poderes.
O poder mais hipócrita.
A hipocrisia tolerante.
Ah...senão fosse,
Eu seria destemida.
Deleite jovial
E no fúnebre olhar,
no amargo riso,choro;
Encanto,desasossego;
Sinuosidades me limitam
Nas ondas do teu leito.
Eu te pego,te entrego,
Me entrego,desapego
E te digo sem malícia,
exuberância e alegria
Que é tua minha vida
E que a ela tu conduz.
no amargo riso,choro;
Encanto,desasossego;
Sinuosidades me limitam
Nas ondas do teu leito.
Eu te pego,te entrego,
Me entrego,desapego
E te digo sem malícia,
exuberância e alegria
Que é tua minha vida
E que a ela tu conduz.
Sina
E agora me vejo...
Distante,distinta,
Fardada,faminta;
No deslumbre da vida
Que nesse instante instiga
Que é sina,é sua
é dela,é tua.
Seria se fosse,
Sem pose,sem acordos.
Na noite e no dia
Daria alegria
A quem lhe pertence.
Bianca Abreu
Distante,distinta,
Fardada,faminta;
No deslumbre da vida
Que nesse instante instiga
Que é sina,é sua
é dela,é tua.
Seria se fosse,
Sem pose,sem acordos.
Na noite e no dia
Daria alegria
A quem lhe pertence.
Bianca Abreu
Quem disse?
Quem disse que posso?
Que quero?Que sinto?
Se posso,não faço.
Se quero,aprisiono.
Se sinto,explodo.
Se amo...nao digo.
O amor não é falável,
nem tão pouco explicativo.
O amor é nosso dono,
mas nós não somos donos do amor.
Que quero?Que sinto?
Se posso,não faço.
Se quero,aprisiono.
Se sinto,explodo.
Se amo...nao digo.
O amor não é falável,
nem tão pouco explicativo.
O amor é nosso dono,
mas nós não somos donos do amor.
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