domingo, 24 de junho de 2012

Brisa

Que palavras podem exprimir
Tantos sorrisos jogados ao vento?
Deveras algum dia sentir
A brisa que me mima todas as manhãs.
Ela me consome de tal forma,
Que sinto-me dançar em passos leves
Uma melodia que me leva vagarosamente
A sutileza incomum.
E sua voz?
Ah...sua voz me faz cantar sem cessar
Que meu peito quer explodir de tanto
Senti-la e só.
Diga-me,em tons de franqueza,
O que vale mais que isso?
Estou me desfazendo das torturas,
Me ensurdecendo para ecos medíocres
E me desapegando dos meliantes que me toma o tempo.
Quero mais da brisa que me leva para longe daqui.

segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

Muralhas

Preciso adentrar-me como antes,
Mergulhar nas minhas vontades.
Vontades que negligenciam meu entender
E que me afastou do meu eixo principal.
Sem elas,jamais poderei ir ao alto dos meus sonhos
Nem confundir-me quando meus pensamentos predominarem.
Com elas,me perco nas verdades do que não sou,
Sinto os desejos que jamais foram meus
E construo muralhas dentro do meu peito.
Quero entender até que ponto
Essas vontades levianas atingirão
O meu interior.