Não me culpem por estar tão distante,
Nunca imaginei que algum dia
Alguém fizesse meus poemas
Se tornarem pequenos demais.
Que alguém fosse capaz
De destruir todos os medos que adquiri
E construisse em mim algo forte
O bastante para poder ser indescritível.
Eu não sei descrevê-lo
E isso me tira a paz,me tira o sono.
Eu não sabia o que era amor,
Mas sabia dizê-lo com propriedade.
Agora que o vivo...
Esqueci como manuseá-lo.
Perdi meu controle,só sei senti-lo.
Eu não sei se sou. Talvez eu seja,talvez nem tanto. Sou um pouco do que consegue ver e muito mais do que não pode. (B. Abreu)
domingo, 24 de julho de 2011
quarta-feira, 29 de junho de 2011
Amar com a alma
Se algum dia
Eu te disser que alguém
É a razão pela qual escrevo,
Assuste-se.
Esse alguém acabou de se tornar
O centro de toda minha inspiração.
Sendo assim,tornou-se
Meu motivo de sonhar e de viver.
Honestamente,
Eu nunca os disse
Nem nunca senti necessidade de dizê-lo.
Mas se algum dia eu disser,
Só haverá uma única explicação:
Eu finalmente aprendi a amar com a alma.
Eu te disser que alguém
É a razão pela qual escrevo,
Assuste-se.
Esse alguém acabou de se tornar
O centro de toda minha inspiração.
Sendo assim,tornou-se
Meu motivo de sonhar e de viver.
Honestamente,
Eu nunca os disse
Nem nunca senti necessidade de dizê-lo.
Mas se algum dia eu disser,
Só haverá uma única explicação:
Eu finalmente aprendi a amar com a alma.
terça-feira, 28 de junho de 2011
Meu refúgio
Eu escrevo porque
A escrita é meu refúgio,
Minha meditação suprema.
Jamais tive a intenção
De agradar aqueles que permanecem
Sempre com os pés no chão.
O concreto é só concreto,
Mas o sonho,a filosofia,
O céu e os meus poemas,
Para mim são uma maneira
De tocar aonde ninguém alcançaria.
Só meus pensamentos e eu.
Eu não espero ansiosamente
Por uma aprovação mundial
Nem que tudo isso se torne prolixo.
Aqui está a minha essência
E essências não precisam ser aceitas,
Precisam somente ser provadas.
A escrita é meu refúgio,
Minha meditação suprema.
Jamais tive a intenção
De agradar aqueles que permanecem
Sempre com os pés no chão.
O concreto é só concreto,
Mas o sonho,a filosofia,
O céu e os meus poemas,
Para mim são uma maneira
De tocar aonde ninguém alcançaria.
Só meus pensamentos e eu.
Eu não espero ansiosamente
Por uma aprovação mundial
Nem que tudo isso se torne prolixo.
Aqui está a minha essência
E essências não precisam ser aceitas,
Precisam somente ser provadas.
O óbvio
Talvez o grande motivo
De eu não enxergar
Coisas óbvias
Seja minha capacidade
De me infiltrar maravilhosamente
No que ninguém quer enxergar.
Sim,eu assumo...
Eu cansei de me perder no óbvio.
Sempre estou hipnotizada
Por tudo aquilo que vai além...
Eu sempre gostei mais do lá
Do que do cá.
Eu sempre fui contraditória a sociedade.
Não,nunca foi proposital...
Essas visões tão distantes da realidade
Me fizeram mais eu
E eu gosto desse sabor de eu sem mistura.
Talvez eu ainda continue
Me questionando demais
E ainda me compare demais
Com algo que eu nunca vou querer me tornar.
De eu não enxergar
Coisas óbvias
Seja minha capacidade
De me infiltrar maravilhosamente
No que ninguém quer enxergar.
Sim,eu assumo...
Eu cansei de me perder no óbvio.
Sempre estou hipnotizada
Por tudo aquilo que vai além...
Eu sempre gostei mais do lá
Do que do cá.
Eu sempre fui contraditória a sociedade.
Não,nunca foi proposital...
Essas visões tão distantes da realidade
Me fizeram mais eu
E eu gosto desse sabor de eu sem mistura.
Talvez eu ainda continue
Me questionando demais
E ainda me compare demais
Com algo que eu nunca vou querer me tornar.
terça-feira, 14 de junho de 2011
Improvável
Até ontem eu vivi
A enorme estupidez
De achar que o imprevísivel
Estava muito distante de mim.
Aprendi a estacionar-me
No correto,no metódico.
Parei de ser covarde.
Não espero mais o que
Os outros esperam.
Sinceramente?
Eu não ligo se der errado,
Se o que eu sinto engrandecer
E me der o que eu sempre esperei.
Mas de uma coisa sei...
Quando penso estar imune,
Meu coração se encanta
Justamente pelo improvável.
E eu o quero.
A enorme estupidez
De achar que o imprevísivel
Estava muito distante de mim.
Aprendi a estacionar-me
No correto,no metódico.
Parei de ser covarde.
Não espero mais o que
Os outros esperam.
Sinceramente?
Eu não ligo se der errado,
Se o que eu sinto engrandecer
E me der o que eu sempre esperei.
Mas de uma coisa sei...
Quando penso estar imune,
Meu coração se encanta
Justamente pelo improvável.
E eu o quero.
segunda-feira, 16 de maio de 2011
Volúvel
Eu não sei parar
Em um único horizonte.
Sou volúvel e não me ofendo.
A plenitude de ser inscontante
É poder ser o que se é
E mais mil.
Poder ser você e não ser.
Em um único horizonte.
Sou volúvel e não me ofendo.
A plenitude de ser inscontante
É poder ser o que se é
E mais mil.
Poder ser você e não ser.
sexta-feira, 6 de maio de 2011
Casulo
Eu não sei
Se meu maior erro
Foi ter vivido meu mundo
Sem ouvir aos outros
Ou se foi
Ouvir aos outros
E perceber que meu mundo
É pequeno demais
Para mim mesma agora.
Se meu maior erro
Foi ter vivido meu mundo
Sem ouvir aos outros
Ou se foi
Ouvir aos outros
E perceber que meu mundo
É pequeno demais
Para mim mesma agora.
terça-feira, 26 de abril de 2011
Meu Eu perdido
Quem sou eu
Depois dessa vírgula,
Antes do acaso premeditado?
Vivo em um espaço perdido
Sem saber o verdadeiro motivo
De todos os momentos vazios
Que nunca me deram respostas.
Sou mulher sem saber ser.
Tenho um olhar mesclado
Entre esse vão,a certeza
E a proteção.
Tenho consciência
Que não sei andar como se anda
Nem existir como se deve existir.
Sinto necessidade do que não há.
Acho que sou descenessária...
Extremamente complicada para você,
Estranhamente clara para mim.
Sou uma equação sem solução
Ou um livro escrito pela metade.
Sou ... o inverno que ostenta o verão.
Me perco nos trilhos com facilidade
E retomo meu caminho tragando desilusões.
Ainda assim,procuro sem cessar
O meu eu perdido que se esconde
Em algum lugar do qual ainda não posso entrar.
Depois dessa vírgula,
Antes do acaso premeditado?
Vivo em um espaço perdido
Sem saber o verdadeiro motivo
De todos os momentos vazios
Que nunca me deram respostas.
Sou mulher sem saber ser.
Tenho um olhar mesclado
Entre esse vão,a certeza
E a proteção.
Tenho consciência
Que não sei andar como se anda
Nem existir como se deve existir.
Sinto necessidade do que não há.
Acho que sou descenessária...
Extremamente complicada para você,
Estranhamente clara para mim.
Sou uma equação sem solução
Ou um livro escrito pela metade.
Sou ... o inverno que ostenta o verão.
Me perco nos trilhos com facilidade
E retomo meu caminho tragando desilusões.
Ainda assim,procuro sem cessar
O meu eu perdido que se esconde
Em algum lugar do qual ainda não posso entrar.
domingo, 24 de abril de 2011
Confissão
Nunca me entreguei
Completamente.
Confesso...
Acho que eu nunca
Soube sentir.
Quando eu imaginava
Ter o amor ao meu alcance,
Ele ainda estava muito distante.
Honestamente...
Nunca vivi o que meus sonhos
De menina me propunha a sonhar.
Sempre me senti amendrontada.
O arrebatamento me causa medo,
Mas a vontade de chegar
Ao ápice do penhasco
Me fez fantasiar por muito tempo.
É contraditório,
Mas tenho mil razões para
Ter esse receio
E somente uma razão para
Querê-lo tanto.
A verdade é que não sei
Viver intensamente.
Completamente.
Confesso...
Acho que eu nunca
Soube sentir.
Quando eu imaginava
Ter o amor ao meu alcance,
Ele ainda estava muito distante.
Honestamente...
Nunca vivi o que meus sonhos
De menina me propunha a sonhar.
Sempre me senti amendrontada.
O arrebatamento me causa medo,
Mas a vontade de chegar
Ao ápice do penhasco
Me fez fantasiar por muito tempo.
É contraditório,
Mas tenho mil razões para
Ter esse receio
E somente uma razão para
Querê-lo tanto.
A verdade é que não sei
Viver intensamente.
terça-feira, 15 de março de 2011
Regressão
Hoje,sinto-me inalcansável
E não há pudor,
Não há amor
Que retire ou escancare
A magnitude
Do que me restou.
Estou disposta a colidir
Mesmo sem forças para voltar.
E agora há milhares de questões
Que me pressionam a sobreviver
E a viver como se o amor
Pudesse me arrebatar.
Quem disse que amores
Com teus abrangentes
Rumores
Me fazem bem?
Quem disse que afagos
Não importam
Nem me fazem regressar
Ao sentido de tudo?
Quem disse que mesmo buscando
Entre todos os progressos
E todas as dores
Pudesse de algum modo
Encontrar o sentido?
O sentido que me encontre.
O amor que regresse.
Que os afagos sejam suspendidos
Se não houver encontro.
Se não houver regressão.
E não há pudor,
Não há amor
Que retire ou escancare
A magnitude
Do que me restou.
Estou disposta a colidir
Mesmo sem forças para voltar.
E agora há milhares de questões
Que me pressionam a sobreviver
E a viver como se o amor
Pudesse me arrebatar.
Quem disse que amores
Com teus abrangentes
Rumores
Me fazem bem?
Quem disse que afagos
Não importam
Nem me fazem regressar
Ao sentido de tudo?
Quem disse que mesmo buscando
Entre todos os progressos
E todas as dores
Pudesse de algum modo
Encontrar o sentido?
O sentido que me encontre.
O amor que regresse.
Que os afagos sejam suspendidos
Se não houver encontro.
Se não houver regressão.
Se foram
Se foram todos os cantos,
Todos os pássaros
E todos os pedaços.
Se foram todas as danças,
Todo sol,toda brisa
E toda solta melodia.
Se foram as vontades,
Se foram as verdades,
Se foram as mentiras.
Se foram todos os dias,
Todas as noites
E todos os planos.
Se foram todos os indícios,
Todos os sorrisos
E todos os enganos.
Se foram os melhores,
Se foram os piores,
Se foram e não voltam.
Todos os pássaros
E todos os pedaços.
Se foram todas as danças,
Todo sol,toda brisa
E toda solta melodia.
Se foram as vontades,
Se foram as verdades,
Se foram as mentiras.
Se foram todos os dias,
Todas as noites
E todos os planos.
Se foram todos os indícios,
Todos os sorrisos
E todos os enganos.
Se foram os melhores,
Se foram os piores,
Se foram e não voltam.
sábado, 19 de fevereiro de 2011
Alguém
Não necessito de retalhos
Nem de certas apologias.
Necessito de um abobado
Que me ature por amor
E que me faça rir constantemente.
Necessito mais de bajulação,
Até eu achar que necessite
De um espaço só meu.
E preciso desse espaço
Para que em um segundo
Sinta a necessidade
De pegâ-lo de volta.
Preciso dizer bobagens,
Talvez elas te façam chorar.
Talvez elas te façam sorrir.
Necessito de alguém
Que me releve,
Que saiba sonhar meus sonhos,
Que diga,sem mentiras,
Que não sabe viver
Sem tocar a minha vida.
Nem de certas apologias.
Necessito de um abobado
Que me ature por amor
E que me faça rir constantemente.
Necessito mais de bajulação,
Até eu achar que necessite
De um espaço só meu.
E preciso desse espaço
Para que em um segundo
Sinta a necessidade
De pegâ-lo de volta.
Preciso dizer bobagens,
Talvez elas te façam chorar.
Talvez elas te façam sorrir.
Necessito de alguém
Que me releve,
Que saiba sonhar meus sonhos,
Que diga,sem mentiras,
Que não sabe viver
Sem tocar a minha vida.
quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011
Razão
Não há razão
Para que fique.
Não há razão
Para que se vá.
As razões testemunham
Os erros que minha emoção
Não sabe entender.
E me machuca,me absorve
E eu ainda a tenho.
E para sempre vou levá-la.
Não há uma só pessoa
Que saiba o quão doloroso
É perder o que lhe preenche.
Não há um só coração
Que entenda o excesso
Que o vazio me fez enxergar.
Não há um só pensamento
Que compreenda a minha necessidade
De ficar e de querer ir.
Para que fique.
Não há razão
Para que se vá.
As razões testemunham
Os erros que minha emoção
Não sabe entender.
E me machuca,me absorve
E eu ainda a tenho.
E para sempre vou levá-la.
Não há uma só pessoa
Que saiba o quão doloroso
É perder o que lhe preenche.
Não há um só coração
Que entenda o excesso
Que o vazio me fez enxergar.
Não há um só pensamento
Que compreenda a minha necessidade
De ficar e de querer ir.
sexta-feira, 28 de janeiro de 2011
Se quer saber...
Se quer saber
Estou tranquila.
Vivo fazendo acordos
Comigo mesma
E meus conflitos
Sabem me respeitar
Como ninguém.
Se quer saber
Tenho a habilidade
De estar só e estar comigo,
Mas sinto uma necessidade
Gritante e extremamente minha
De me sentir e não sentir.
Se quer saber
Não é fácil decifrar
Em mim o que quero
E o que sonho...
É provável que saia
Sem saber se quer saber
Ou não.
Estou tranquila.
Vivo fazendo acordos
Comigo mesma
E meus conflitos
Sabem me respeitar
Como ninguém.
Se quer saber
Tenho a habilidade
De estar só e estar comigo,
Mas sinto uma necessidade
Gritante e extremamente minha
De me sentir e não sentir.
Se quer saber
Não é fácil decifrar
Em mim o que quero
E o que sonho...
É provável que saia
Sem saber se quer saber
Ou não.
Quatro e dezoito
Não sou metade
E temo o inteiro.
Esvazio-me do nada
Para que eu possa
Obter o tudo
Que há em mim.
Sutilmente inalo
O melhor da serenidade
E extraio estranhamente
O que existe em meu ser.
Olho pro ceú
E tenho a impressão
De que tudo permanece.
Olho pro retrato
E já não me sinto
Em outro lugar
Como me sinto aqui.
Tinha os mesmos traços aos quatro
E estava do lado de fora aos dezoito.
E temo o inteiro.
Esvazio-me do nada
Para que eu possa
Obter o tudo
Que há em mim.
Sutilmente inalo
O melhor da serenidade
E extraio estranhamente
O que existe em meu ser.
Olho pro ceú
E tenho a impressão
De que tudo permanece.
Olho pro retrato
E já não me sinto
Em outro lugar
Como me sinto aqui.
Tinha os mesmos traços aos quatro
E estava do lado de fora aos dezoito.
domingo, 16 de janeiro de 2011
Sem sentido
Pudera alguém
Sentir o que sinto.
Meu coração
Soube transcender
De forma absoluta.
Sinto-me transbordar
E minha alma está completa,
Sem esforço nem hipótese.
Tenho em mim o prazer
De sentir o que pouco se sente.
Não sei dizê-lo
Mas sinto ofuscar em mim
A vontade de explodir,
De calar e de dizer.
Sinto-me como uma carta
Fora do baralho
E agora tudo faz sentido.
Sentir o que sinto.
Meu coração
Soube transcender
De forma absoluta.
Sinto-me transbordar
E minha alma está completa,
Sem esforço nem hipótese.
Tenho em mim o prazer
De sentir o que pouco se sente.
Não sei dizê-lo
Mas sinto ofuscar em mim
A vontade de explodir,
De calar e de dizer.
Sinto-me como uma carta
Fora do baralho
E agora tudo faz sentido.
terça-feira, 4 de janeiro de 2011
Seus olhos
Não posso dizê-lo em vão
Nem dizê-lo tão rápido.
Mas tenho em mim
O progresso de suas cautelosas
E humanas palavras.
Não posso descrevê-lo
Com tanta normalidade
Pois,tenho em mente
A especialidade do seu ser.
Permita-me então
Dizer que tú tens o infinito
E a verdade sob os olhos.
Permita-me então
Dizer que tú podes desfrutar
Da altitude e da intensidade
Que a divindade soube
Colocar com delicadeza
Em seus olhos radiantes.
Nem dizê-lo tão rápido.
Mas tenho em mim
O progresso de suas cautelosas
E humanas palavras.
Não posso descrevê-lo
Com tanta normalidade
Pois,tenho em mente
A especialidade do seu ser.
Permita-me então
Dizer que tú tens o infinito
E a verdade sob os olhos.
Permita-me então
Dizer que tú podes desfrutar
Da altitude e da intensidade
Que a divindade soube
Colocar com delicadeza
Em seus olhos radiantes.
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