quarta-feira, 29 de junho de 2011

Amar com a alma

Se algum dia
Eu te disser que alguém
É a razão pela qual escrevo,
Assuste-se.
Esse alguém acabou de se tornar
O centro de toda minha inspiração.
Sendo assim,tornou-se
Meu motivo de sonhar e de viver.
Honestamente,
Eu nunca os disse
Nem nunca senti necessidade de dizê-lo.
Mas se algum dia eu disser,
Só haverá uma única explicação:
Eu finalmente aprendi a amar com a alma.

terça-feira, 28 de junho de 2011

Meu refúgio

Eu escrevo porque
A escrita é meu refúgio,
Minha meditação suprema.
Jamais tive a intenção
De agradar aqueles que permanecem
Sempre com os pés no chão.
O concreto é só concreto,
Mas o sonho,a filosofia,
O céu e os meus poemas,
Para mim são uma maneira
De tocar aonde ninguém alcançaria.
Só meus pensamentos e eu.
Eu não espero ansiosamente
Por uma aprovação mundial
Nem que tudo isso se torne prolixo.
Aqui está a minha essência
E essências não precisam ser aceitas,
Precisam somente ser provadas.

O óbvio

Talvez o grande motivo
De eu não enxergar
Coisas óbvias
Seja minha capacidade
De me infiltrar maravilhosamente
No que ninguém quer enxergar.
Sim,eu assumo...
Eu cansei de me perder no óbvio.
Sempre estou hipnotizada
Por tudo aquilo que vai além...
Eu sempre gostei mais do lá
Do que do cá.
Eu sempre fui contraditória a sociedade.
Não,nunca foi proposital...
Essas visões tão distantes da realidade
Me fizeram mais eu
E eu gosto desse sabor de eu sem mistura.
Talvez eu ainda continue
Me questionando demais
E ainda me compare demais
Com algo que eu nunca vou querer me tornar.

terça-feira, 14 de junho de 2011

Improvável

Até ontem eu vivi
A enorme estupidez
De achar que o imprevísivel
Estava muito distante de mim.
Aprendi a estacionar-me
No correto,no metódico.
Parei de ser covarde.
Não espero mais o que
Os outros esperam.
Sinceramente?
Eu não ligo se der errado,
Se o que eu sinto engrandecer
E me der o que eu sempre esperei.
Mas de uma coisa sei...
Quando penso estar imune,
Meu coração se encanta
Justamente pelo improvável.
E eu o quero.