Quem sou eu
Depois dessa vírgula,
Antes do acaso premeditado?
Vivo em um espaço perdido
Sem saber o verdadeiro motivo
De todos os momentos vazios
Que nunca me deram respostas.
Sou mulher sem saber ser.
Tenho um olhar mesclado
Entre esse vão,a certeza
E a proteção.
Tenho consciência
Que não sei andar como se anda
Nem existir como se deve existir.
Sinto necessidade do que não há.
Acho que sou descenessária...
Extremamente complicada para você,
Estranhamente clara para mim.
Sou uma equação sem solução
Ou um livro escrito pela metade.
Sou ... o inverno que ostenta o verão.
Me perco nos trilhos com facilidade
E retomo meu caminho tragando desilusões.
Ainda assim,procuro sem cessar
O meu eu perdido que se esconde
Em algum lugar do qual ainda não posso entrar.
Eu não sei se sou. Talvez eu seja,talvez nem tanto. Sou um pouco do que consegue ver e muito mais do que não pode. (B. Abreu)
terça-feira, 26 de abril de 2011
domingo, 24 de abril de 2011
Confissão
Nunca me entreguei
Completamente.
Confesso...
Acho que eu nunca
Soube sentir.
Quando eu imaginava
Ter o amor ao meu alcance,
Ele ainda estava muito distante.
Honestamente...
Nunca vivi o que meus sonhos
De menina me propunha a sonhar.
Sempre me senti amendrontada.
O arrebatamento me causa medo,
Mas a vontade de chegar
Ao ápice do penhasco
Me fez fantasiar por muito tempo.
É contraditório,
Mas tenho mil razões para
Ter esse receio
E somente uma razão para
Querê-lo tanto.
A verdade é que não sei
Viver intensamente.
Completamente.
Confesso...
Acho que eu nunca
Soube sentir.
Quando eu imaginava
Ter o amor ao meu alcance,
Ele ainda estava muito distante.
Honestamente...
Nunca vivi o que meus sonhos
De menina me propunha a sonhar.
Sempre me senti amendrontada.
O arrebatamento me causa medo,
Mas a vontade de chegar
Ao ápice do penhasco
Me fez fantasiar por muito tempo.
É contraditório,
Mas tenho mil razões para
Ter esse receio
E somente uma razão para
Querê-lo tanto.
A verdade é que não sei
Viver intensamente.
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