sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

Quatro e dezoito

Não sou metade
E temo o inteiro.
Esvazio-me do nada
Para que eu possa
Obter o tudo
Que há em mim.
Sutilmente inalo
O melhor da serenidade
E extraio estranhamente
O que existe em meu ser.
Olho pro ceú
E tenho a impressão
De que tudo permanece.
Olho pro retrato
E já não me sinto
Em outro lugar
Como me sinto aqui.
Tinha os mesmos traços aos quatro
E estava do lado de fora aos dezoito.

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